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Utilizando o Feedback como ferramenta de melhoria contínua para uma boa comunicação

Se comunicar faz parte do nosso dia a dia, pois é através da comunicação que os relacionamentos entre as pessoas são estabelecidos. Entender como podemos nos comunicar de forma compassiva, é um desafio de grande proporção. Todos nós gostamos de sermos bem tratados pelo próximo, correto? Mas será que também tratamos as pessoas de uma forma compassiva? Ou somos duros nas palavras, ingratos na maioria das vezes, fervorosos em situações nas quais requerem nosso autocontrole?  

Em cenários nos quais alguém está falando, temos a mania de interromper, criticar, opinar sem ao menos terminar de ouvir o que o outro está tentando nos dizer, não é mesmo? Será que você não tem essa mania? Ou você não se coloca neste tipo de situação? Alguma vez já parou para pensar como a pessoa se sente ao ser interrompido por você? Ou talvez alguma vez você já parou para refletir, como você se sente quando age dessa maneira? 

Quando paramos para pensar o porquê de agirmos assim, temos conhecimento do motivo que nos levou a agir dessa maneira, mas na maioria das vezes continuamos mesmo assim, por achar que isso não esteja incomodando as pessoas. 

Estamos vivendo em uma realidade onde a comunicação precisa ser praticada constantemente de maneira com que as pessoas entendam claramente o que estamos tentando passar. E muitas vezes não nos colocamos no lugar de quem irá nos ouvir. Um cenário que se adequa bem ao que estamos falando é o seguinte: “Como você se sente/reage quando alguém te pergunta a mesma coisa várias vezes?”, você tem o sentimento de que talvez você esteja explicando de maneira incoerente, ou de que a pessoa realmente não está prestando atenção no que você está falando?  

Já pensou em entender o motivo que leva essa pessoa a te fazer a mesma pergunta por inúmeras vezes? Já tentou conversar abertamente como uma forma de feedback? Ou você simplesmente ignora todos os fatos e acaba julgando a situação e a pessoa em si? As situações fervorosas nas quais nos colocamos, precisam ser contidas muitas vezes para que não se torne algo ruim ou maciço entre as pessoas. Perante isso um dos gatilhos que podemos utilizar para estabelecer a comunicação compassiva entre o meio em que estamos inseridos e manter o bom astral do ambiente é o feedback, pois serve como ferramenta de autoconhecimento, controle e crescimento para os relacionamentos nos quais temos uns com os outros. 

O Feedback como ferramenta de gatilho a comunicação sem julgamentos 

Quantas vezes julgamos as pessoas que acabamos de conhecer, ou até mesmo as do nosso convívio, sem ao menos entender como realmente se sentem ou até mesmo o que pensam?  Por que ao invés de julgarmos não tentamos entender o motivo pelo qual aquela pessoa não nos agrada? Ou por que aquela atitude na qual tomou foi irrelevante, ruim e desmotivadora para nós? Talvez o problema não seja realmente a pessoa em si, mas o sentimento que criamos ao obter a primeira impressão em relação a atitude da mesma. O que nos leva a agir de forma não empática julgando o próximo, tornando o momento desagradável.  

Algumas vezes utilizamos dos seguintes julgamentos sem ao menos perceber que estamos sendo agressivos com nossa opinião própria:   

  • “O Joãozinho não testa as coisas direito, entrega as atividades cheias de bug”;
  • “Não gostei dessa menina, ela chegou achando que já tem intimidade”;  
  • “Aquele desenvolvedor, faz tudo de qualquer jeito e não preza pela qualidade”.  

Pensando nesses três cenários, alguma vez você já se identificou julgando ou sendo julgado?  

Em um cenário onde você é a pessoa em que faz o julgamento, já pensou em entender o porquê você tem esse sentimento, já tentou observar sem criticar? Ou até mesmo parou pra pensar que as atitudes dessa pessoa podem sim estar erradas, mas que talvez o encaixe de um feedback nesse meio, poderia resolver partes da situação?  

Pensando nisso separamos algumas dicas, que se utilizadas em nosso dia a dia, tendem a fortalecer laços entre pessoas de diversas culturas, costumes e características, tornando a comunicação mais efetiva, compassiva e produtiva.  

  • Fornecer feedback;  
  • Solicitar feedback.  

Quando falamos em feedback negativo, primeiramente precisamos observar se estamos analisando a atitude ou a pessoa, um bom feedback deve ser direcionado a uma atitude ou comportamento, sabendo que realmente está analisando um comportamento podemos iniciar um feedback.  

E como podemos iniciar um feedback negativo? 

Convide! Vamos tomar um café? Pensando principalmente em feedback negativo, a melhor maneira de ser feito é em um ambiente neutro, onde a pessoa se sinta confortável sem sentir receio de que outras pessoas vejam, uma sugestão para isso é chamá-la para um café, desta forma além deixa-la confortável, o clima se tornará descontraído e agradável.  

Seja objetivo e dê exemplos claros. Um bom feedback deve ser feito baseado em atitudes pontuais e de preferência em um curto período de tempo após o acontecimento, ao invés de usar  “O Joaozinho não testa as coisas direito, e ainda se acha o tal” utilize “Joãozinho naquela atividade do cliente X que foi para produção semana passada, foram encontrados diversos bugs, o que você acha que pode ter acontecido?” desta maneira o receptor do feedback entende o cenário exposto pois o fato foi apresentado.  

Você está pronto para receber um feedback? 

 Receber um feedback não é uma coisa simples, ainda mais quando não estamos preparados, é muito comum confundir o feedback com uma crítica e muitas vezes pode até ser quando aplicado incorretamente, precisamos entender que não se trata de uma discussão ou negociação, mas sim uma visão sobre situação ou atitude que pode ser melhorada. A habilidade de receber um feedback também precisa ser trabalhada, precisamos estar dispostos a melhorar, entendendo que sempre podemos amadurecer com isso, esse é o chamado mindset de crescimento. Quando estamos abertos para ouvir um feedback, podemos compreender que isso pode nos ajudar a nos tornarmos melhores pessoas e profissionais. 

E como podemos dar um feedback positivo? 

“Elogie em público e corrija em particular” – Mario Sergio Cortella.  

Elogiar uma pessoa em público, pode aumentar a confiança da mesma e impulsioná-la a buscar cada vez mais o crescimento profissional, pessoal e a melhorar constantemente suas ações e atitudes perante a situações do seu dia a dia. Bem como motivar as pessoas ao seu redor. Após passar o feedback de melhoria para essa pessoa, podemos notar a sua mudança e elogiar a mesma da seguinte maneira: “Joãozinho, parabéns pela excelente entrega, já está a dois meses em produção e não foi encontrado nenhum bug”.  

Resumindo 

Vimos que se comunicar de forma compassiva, tentando estabelecer uma sintonia com a pessoa na qual estamos nos relacionando, é uma atividade difícil, porém não impossível, uma comunicação alinhada a um feedback, tende a agregar valores nos quais podemos levar tanto para nossa vida pessoal quanto profissional. Quando nos comunicamos com as pessoas, seja através de feedback ou apenas de uma conversa aleatória temos que ter em mente três coisas importantes: 

  • Saber ouvir;
  • Demonstrar interesse pelo que a pessoa está tentando te dizer;
  • Não julgar, se for fazer uma crítica que essa crítica seja algo construtivo para quem estiver te ouvindo. 

Através de uma outra ferramenta também podemos agir melhor, nos comunicar melhor com as pessoas, bem como também fornecermos feedbacks, podemos denominar essa ferramenta de “autoconhecimento”, que nos leva a conhecer nossos medos, nossas fraquezas, identificar nossa postura diante de situações sejam elas tranquilas ou fervorosas, e também nos da um grande leque de como podemos agir melhor com nós mesmos e com o próximo. 

Após um feedback positivo, busque analisar a pessoa que recebeu o feedback, se a mesma apresenta sinais de mudanças ou se ainda mantém da maneira como era vista antes. Esse processo servirá tanto para um feedback de melhoria (construtivo) quanto um positivo, pois é necessário mudanças e evoluções, mudanças para quando recebemos um feedback negativo e evoluções quando recebemos um feedback positivo. 

E com isso fica a pergunta: Será que aprendemos a nos comunicar de forma compassiva, receber um feedback seja ele negativo ou positivo, fornecer um feedback a alguém? Ou já nascemos sabendo?

Sobre os autores  

Taynara Luana é formada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas especialista em Engenharia de Software e Mestranda em Inovações Tecnológicas. Faz parte da equipe Anymarket, atuando como Analista de Testes. 

Jonathan Santiago é formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas especialista em Engenharia de Software. Faz parte da equipe Senac, atuando como Analista de Negócios.

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